Sem vontade

Caraca, eu to definitivamente totalmente e indubitavelmente desanimada para estudar qualquer coisa, de Direitos Reais a Direito Administrativo (minha matéria preferida). Sei lá, falta um porquê, uma razão para isso. Nota não está sendo mais suficiente.

Acredito que é cansaço de final de semestre (e quase final de curso). Mas, daqui a três semanas serão as provas, e, aí sim, o desespero vai bater à porta.

Vou tentar estudar, vou mesmo; mas tá dificil

=)

Água nossa de cada dia

Fico pensando comigo mesma o porquê de Jesus dizer que Ele era a água da vida; Ele não disse que era o suco, ou o refrigerante (que nem existia na época), nem água de coco. Ele era simplesmente água!

Talvez a minha paixão por água seja uma boa resposta: porque não há nenhum líquido mais precioso do que a água. Povos guerreiam por causa da água (no caso, por sua ausência). Territórios se definem pelo curso de seus rios, mares e lagos. Água, bem mais precioso, e, pra mim, saboroso!!

Beber 2l de água por dia é moleza pra mim, meus rins que o digam. Mas, não vivo sem essa maravilha que é a água. Eficaz na redução de medidas, na desintoxicação do corpo, hidratante natural, permite que as células se recomponham.

Água; água, pra que te quero. Qualquer um sobrevive a vida inteira sem sequer experimentar uma gota de suco ou refrigerante. Mas vai tentar passar três dias sem água?? Já era!

Amo a água, natural, semi-gelada, suficiente para saciar meu simples desejo de beber água.

=)

Porque decidir assim

Certa vez li que por vezes, virar a página não é suficiente, é necessário rasgá-la. Hoje me peguei perguntando a mim mesma o porquê dessa decisão de repaginar, remodelar. Não encontrei uma resposta certa, clara e precisa, mas encontrei motivos.

Depois de mais de um ano, começo a perceber que não vale a pena sofrer pelo que não é ou não foi, ou por aquilo que deveria ter sido e foi de outro jeito. Não dá pra eu ficar me lamentando porque outros não me querem no seu rol de amigos. Resolvi fazer minhas escolhas baseadas naquilo que me parece bem, sob a direção do Senhor, e não com base em suposições de terceiros que nem sequer aparecem de vez em quando para dizer um oi.

Pode até ser que isso tenha um tom de indignação, mas não. Não há mágoas ou rancor (aliás, a vida é curta demais para carregar esses fardos, eu nunca carrego!!). Mas, há uma certa decepção, que no princípio, me custou sorrisos e alegrias.

Decidi que não posso mais viver assim. Eu sou eu, eu, por eu mesma, eu e eu mesma. Se tiver eu e outros, será muito bom, e estou super disposta a isso. Mas não vou viver em função disso, não vou passar a vida esperando pelo que nunca pode acontecer.

Lavei as mãos. Sacudi o pó. Levantei e sorri. O céu, embora nublado e, por vezes, poluído, ainda sorri pra mim; por que eu não faria o mesmo?

Desculpem por esse tom meio revoltado da vida; não é isso. É que, por vezes, precisamos tomar algumas decisões meio radical!!

=)

Tô dizendo que hoje estou poeta

Escrevi no meu orkut; mas vale colocar aqui também:

"É tempo de remodelagem. Tempo de autodescoberta. Tempo de arriscar com as oportunidades. Tempo de ser eu, só que melhor.

De tudo que sou, de tudo que aprendi, ainda conservo muito de mim; sou menina, sou mulher, sou bailarina, sou o que Deus quer.

Aprendendo com o tempo aprendo que o tempo pode não ser meu amigo, mas meu inimigo é que ele não é.

É tempo de olhar para o céu, não aquele límpido e azulado, mas o céu poluído mesmo, e perceber que quase tudo mudou. Mas o céu ainda é o céu.

Eu continuo sendo eu, meiga, gentil, generosa, desorganizada, e um pouquinho preguiçosa.

Mas eu mudei, repaginei, alterei, melhorei. O que não devia ser, já não é; o que precisava ser, ah! eu já já chego lá.

Continuo sendo Rachel, amável, doce, tagarela. Mas aprendo a ouvir, dar o ombro amigo, mesmo na distância.

Eu em várias faces, não fases, sou apenas Rachel, mas eu estando feliz, eu estando triste, eu comendo bobagem, eu sorrindo da vida. Eu sou eu, não importa se estou na página 15 ou 21 da história da minha vida.

O interessante é que aprendo a cada dia a parar de lamentar pelo que passou, o que ficou pra trás, é passado. Prefiro viver na expectativa do que virá do que no preto-e-branco do que nunca foi.

Eu, em nova página, em várias faces; eu, por eu mesmo.

Sua sempre Rachel=)"

Guloseimas versus Frustrações

Fandangos. Pipoca. Biscoito de polvilho. Chocolate. O que todas essas coisas tem em comum? Resposta: são presenças certas nos dias de minhas frustrações.

Hoje, a escolhida foi a pipoca. O doce sabor do milho doce (se é que é milho, e se milho pode ser doce). O amargo sabor de querer tudo que não se pode ter: o ombro amigo da minha melhor amiga.

É verdade, e deixe-se bem claro, que não como essas bobagens apenas quando estou chateada com alguma coisa. Mas, em quase 100% das vezes, elas estão presente quando eu estou meio assim, meio que no dia que não eram bem pra mim.

Hoje me sinto poeta. Poeta de uma vida normal, uma vida bela, embora traga consigo seus entraves e mazelas. Viu? Não? Eu vi!

Minha querida que tanto amo, que a distância separou. Ah, se você soubesse do quanto precisei de você na tarde de calor!! O abraço carinhoso, a palavra de consolo, o risinho maroto. Viu? Fiz de novo!!

Não foi isso que planejei escrever, mas como diz Gabi, quando a gente planeja não dá certo mesmo; mas sai algo tão bom quanto, e na maioria das vezes, até melhor.

Queria compartilhar o pesar do meu coração, o tempo que não passa, ele que não vem. Mas, você só se encontrava disponivel por um simples meio eletrônico, que nem de longe supriu a sua ausência, que persiste a mais de ano.

Querendo chorar percebo o quanto sou ligada a você; ainda bem, porque eu, sou eu, porque você é você pra mim; entendeu?

Sem medo de má interpretação, posso dizer que TE LOVE YOU!

À minha insubstitível amiga, Cyntia; porque você, mesmo me conhecendo até quase melhor do que eu mesma, ainda assim, me chama de amiga.

E prometo que embora tenha comprado logo três pipocas, só comi uma, e só hoje.

Sua sempre amiga

Rachel=)

Compromisso

Me comprometi comigo mesma que lançaria um post por dia. Pois bem, aqui estou eu, pra dizer que não tive inspiração hoje; é que a preguiça para estudar mais a vontade de comer biscoito de chocolate com recheio de morango não está me deixando pensar em mais nada!!

Mas, obrigada por vir; afinal de contas, eu, por eu mesma é isso!!

=)

P.S.: Quinta-feira, 15 de abril de 2010


Qualquer um que fuçar meu blog saberá que eu não cumpri com meu compromisso. Mas, verdade seja dita, com exceção da Cris e seu blog "Hoje vou assim", quem consegue postar todos os dias com tantos prazos na mesa???


Abraços


=)

Aos meus amigos

Amigo, palavra tão simples, tão comum, mas tão profunda. Amigo não se define pela cor, sexo, nacionalidade, idade. Amigo se define pela intensidade com que a amizade é vivida.

Tenho aprendido, a duras custas, o quanto uma amizade verdadeira precisa "sofrer" para se provar. Não digo dar provas de que sou amigo; digo provar que a amizade é vivida com tamanha entrega que ela perdura, aconteça o que aconteça.

Amizade não se mede no tempo ou na distância. Amizade, aquela verdadeira, não a de esquina, amizade mesmo, não tem prazo de validade nem tempo mínimo como requisito para ser amizade. Os últimos eventos na minha vida tem me provado, embora eu por vezes lute contra isso, que uma amizade, por mais longa que seja, pode não ser uma amizade verdadeira, se não há intensidade nesse relacionamento.

É preciso confiança recíproca, uma amizade verdadeira não vive sem "novidades". Não dá pra você nunca saber o que acontece com a pessoa; não aquilo que todo mundo sabe, mas aquilo que amigos devem saber, e dizer que, ainda assim, existe uma amizade real.

Não importa quantas vezes você dormiu na casa do seu amigo, ou foi para passeios com ele, ou a quanto tempo vocês se conhecem, nem se você sabe, com certeza, se ele prefere sorvete de morango ou  de chocolate. Tudo isso influencia, mas não é tudo (e eu prefiro sorvete de creme, caso vocês se perguntem). O que realmente conta é o quanto cada um se doa para que a amizade seja construída. O quanto cada um está disposto a perdoar os erros que serão, sem sombra de dúvida, cometidos, porque, afinal de contas, aonde tem humanos, tem erros.

No final (não da amizade, mas da conclusão) o que realmente vale é o esforço que cada um faz para manter aquela amizade, porque, pensando bem, por mais que nos doemos, no fim, ganhamos muito mais quando descobrimos que aquele amigo é mais chegado que um irmão.

Infelizmente, muitos, senão a maioria, se vai. É a vida; amigos de infância, amigos de colégio, amigos de faculdade. Mas apenas aquela amizade, que nasceu despretensiosamente, que cresceu e se fortaleceu, venceu as barreiras impostas (no nosso caso, a distância), somente esses amigos, serão aqueles que realmente traduzem a palavra amizade.

A todos aqueles que um dia caminharam junto, mas, por alguma razão, se afastaram, meu recado é: ainda estou aqui; as portas nunca se fecharam; você que construiu um muro, quando tudo que precisávamos era uma pontinha.

Àqueles que ainda estão comigo, meu muito obrigada. Saibam que valeu a pena!! Sua amizade faz diferença cada dia na minha vida.

E, por fim, àquela com quem começo a construir uma proveitosa amizade, que, tudo aponta, uma verdadeira amizade, obrigada por me permitir ser eu mesma!!

A todos, minhas saudades.

=)

Chuva, onde você estava ontem?

Tô aqui, eu e eu mesma, indignada com uma coisinha de nada: a chuva!! Não me entendam mal, eu gosto de chuva (guardadas as devidas proporções); principalmente aquela de tarde quando eu posso deitar e assistir um filme, ou, melhor, quando eu posso deitar e dormir, coisa que eu não faço a um bom tempo com tranquilidade.

Mas, voltemos à indignação; justa, diga-se de passagem. Para tanto, vamos nos localizar no tempo e espaço: São Paulo, 18 de outubro de 2009, GP de F1 no Brasil, Interlagos. Rubens Barrichelo com altas chances de levar o campeonato para o próximo GP. E o mais notável para o meu post: a metereologia (a famosa metereologia brasileira) confirmou, um dia antes, a previsão de chuva para o horário do Grande Prêmio em 80%!!!!!

Agora, aqui estou eu, São Paulo, 19 de outubro de 2009, indignada, chuva, ou melhor, tempestade lá fora. E só tem uma pergunta na minha cabeça: aonde estava a chuva na hora quando os pilotos estavam na pista???

Não precisava ter sido uma tempestade, ou melhor, não podia mesmo ter sido uma tempestade; mas, uma chuvinha seria muito benéfica ao nosso querido Rubinho!! E, as chances de estarmos comemorando hoje, ao invés do Button, seriam muito maiores!

Mas, pra quem assistiu, o céu deu uma escurecidinha, as nuvens pareciam carregadas, mas nada! Nadica de nada!!! E hoje, quando ninguém precisa de chuva, muito menos eu, que planejava ir passear e comprar, aparece uma daqueles típicas tempestades! Não foi chuvinha, foi muita chuva! Isso não poderia ter sido dividido entre ontem e hoje? Pra que chover tudo no sábado e hoje, por que não dividir a chuva em três??

A cada dia me surpreendo mais comigo mesma, quem me imaginaria indignada com a chuva que não caiu ontem. Mas, cá estou eu!!!

Vou ficando por aqui, e já que a chuva já está passando, vou retomando minha idéia de ir fazer umas comprinhas!

E ao estimado Rubens Barrichelo, que, por sinal, faz aniversário no mesmo dia que eu (acho que é o contrário, tendo em vista que eu sou mais nova, srsrsrrs), os meus parabéns! Valeu o esforço!!

Abraços

=)

Dando uma olhadinha

Fui cuidar do meu Orkut, que andava bem abandonadinho. Estou dando uma repaginada, como em muitas coisas da minha vida; mas, olhando o meu perfil, gostei do que escrevi quando completei um ano morando nesta "nova" cidade. Queria tornar isso mais notório, então aqui vai:

"Tempo. Hoje. Tempo. Ontem. Tempo. Amanhã.

Tempo... amigo, carrasco, portador de boas-novas, cruel.

Tempo... medida entre um extremo e outro.

Tempo? Exatamente um ano!

É tempo... para alguns, nada; para outros, eternidade; para mim, tempo.

Tempo ontem - sorri; chorei; cai; andei; doei; ganhei; compartilhei; amei; decepcionei-me; aprendi!

Tempo hoje - sorrio, alegro-me, danço, entristeço-me, sinto, amo, desejo, abenço, espero.

Tempo amanhã - Ao Senhor pertence.

Um ano. Nascimentos; mortes; festas; viagens; passeios; notícias; ligações; cartas; saudações; decepcões; ilusões; amores; não, não houve rancores; crescimento; amadurecimento; conhecimento.

Tempo. Quanto vale o tempo?

Um ano que passou como uma semana, mas valeu por uma eternidade. Eternidade de saudade; eternidade de apredizagem. É com alegria que comemoro um ano nessa cidade louca, a megalópole brasileira, cidade de mil e uma faces, terra das oportunidades...

E por falar em oportunidades, aproveitei cada uma delas; ainda bem, pois todas me foram úties para aprender, crescer e amadurecer. Errei com algumas, afinal de contas, eu ainda sou eu; mas usei as pedras como degraus, e as dificuldades como escudo para o inverno da vida.


Vejo.
   Ouço.
       Falo.
           Sinto.
               Amo.

                   Estou viva!!!

A todos, meu muito obrigada por esse ano inesquecível. Aos presentes, amo de forma especial cada um de vocês; aos ausentes, ainda estou aqui.
Sua sempre Rachel=)"

Futebol!!

Nunca fui fanática por futebol, acredito que é por consequência familiar, meus pais não são, eu não sou. Entretanto, principalmente depois que eu me mudei, ando bem ligada no futebol. Afinal de contas, São Paulo respira futebol, carro-chefe da maioria das relações, quer admitam ou não.

Pois bem, quarta-feira, 14 de outubro de 2009, último jogo da Seleção Brasileira nas Eliminatórias. Vaga garantida. Primeiro lugar praticamente na mão. Assim começou o jogo. E que jogo (não, isso não foi um elogio). Não bastasse a derrota para o time da Bolívia no jogo anterior, o Brasil sofreu (e põe sofreu nisso) durante 90 minutos com a Venezuela, seleção que nem mesmo "corria o risco" de ir para a repescagem.

Quando o jogo começou, os jogadores pareciam meninos jogando num campo de lama. Ah, e por falar em campo, isso também merece pelo menos um parágrafo. Eu fico aqui, pensando com minhas caraminholas: aonde a CBF estava com a cabeça de permitir um jogo em um estádio que não tinha a mínima condição de ser palco da final das eliminatórias.

Acompanhem o raciocínio: pelos dados oficiais, divulgados pelo nosso "querido" Galvão Bueno, eram mais de 130 formigueiros no campo!! Como eles erradicaram tantas formigas, eu não sei, e até duvido que tenham conseguido fazer isso. Não apenas os insetos merecem destaque, a grama também deve ser comentada!! Eu não sei vocês, mas eu vi pelo menos uns três tipos de grama diferentes!!! Alguém pode me explicar de quem foi a idéia de forrar o campo com gramas de espécies diversas??

Desculpem, mas o "um parágrafo" será três. Preciso ainda falar da ausência de iluminação. Outra vez, as informações prestadas por Galvão Bueno serão a base da minha indignação: o campo operava com a iluminação na metade do exigido em torneios oficiais. Eu sei, na nossa tv estava tudo lindo, mas quem prestou atenção à quase insuportável "narração do narrador" descobriu que por uma maravilha tecnológica, víamos tudo em perfeito estado, entretanto, os jogadores estavam praticamente no escuro.

Saindo dos reclames sobre o campo, vamos ao jogo. Vergonhoso! Tudo bem, eu concordo que favoritismo não ganha jogo, lá no fundo, foi até boa a derrota para a Bolívia, assim dá um "up" nos jogadores, gera mais atenção. Além do que, tem o papo da altitude, jogou fora de casa, etc. Mas, empatar com a Venezuela?? Como assim?? Não dá pra aceitar um negócio desse. Estavam em casa, com a torcida, último jogo, primeiro lugar praticamente garantido; e ainda tinhamos a esperança da Argentina não ir ao Mundial. Não dá pra entender, não dá mesmo.

Sofri, gritei, empurrei, torci. Realmente torci! Até twittei durante o jogo! Acreditem, eu quase fui lá pra marcar aquele gol que não saiu. Como eu disse durante o jogo, acho que colocaram um ímã na bola e outro no gol, um repelia o outro (física básica). Só pode, não tem outra explicação pra isso!!!

Bem, hoje já é sexta-feira e eu ainda estou escrevendo sobre isso. Acho que já sofri demais. Estamos classificados, em primeiro lugar. Só o fato de a Argentina ir à Copa que ainda não me desceu a garganta; mas, sendo quem são, estamos acostumados a ver resultado comprado.

Vou ficando por aqui, esperando que o Mundial não seja tão decepcionante como essa última rodada das Eliminatórias.

Abraços

=)

Meus desejos

Sempre fui de ter desejos, por comida, é claro. É óbvio que nunca estive grávida, nem ligeiramente grávida, como continuo a não estar. Mas os desejos continuam a surgir. Ultimamente só ando comendo besteiras; é sorvete, milk shake, salgadinho, biscoito recheado, doces e balas (encerrei a lista para não passar vergonha, porque ela não acaba por aí).

Hoje me deu um desejo enorme de tomar milk shake de algum sabor que ainda nem sei. E olha que já tomei iogurte e comi salada de frutas com leite condensado.

Como o tema do meu blog é "eu sem máscaras" não podia deixar isso passar em branco. Estou para sair do estágio, e acho que minha primeira parada será o stand de sorvetes, para um milk shake!!!!

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Teoria das Coincidências

De duas, uma: ou é ou não é; isso é fato, não precisa ser nenhum gênio para descobrir. Acontece que estou experimentando uma enxurrada de coincidências, que começam a me dar medo. Não do que possa acontecer, mas de que realmente aquilo que parece que vai acontecer, aconteça. Não porque seja algo ruim, pelo contrário, seria maravilhoso; mas, o frio na barriga não quer passar.

Parece tão sapatinho de cristal (meninas, sei que vocês me entenderão). Uma bolha perfeita depois da chuva diante do arco-íris. Deu pra entender?? Seria bom demais, o caso, é que pode ser verdade.

Não se preocupem se vocês ainda não descobriram do que eu estou falando; não era pra descobrir mesmo. Quando for, ou se não for, vocês saberão na hora certa. Mas primeiro, deixa eu descobrir sozinha.

Afinal de contas, o rio sempre encontra o mar se ninguém tenta construir barragens.

Faz a diferença

Dar o próximo passo quando não há pontes, construir um jardim no meio do deserto ou dizer um "oi" em meio ao silêncio. Tudo isso faz a diferença.

Por vezes, ficamos emburrados porque fulano não me telefonou, porque cicrano não me cumprimentou ou porque a fulaninha de tal deixou de comentar minhas fotos.Pequenos gestos fazem a diferença, atitudes de pacificação demonstram sabedoria e maturidade.

Hoje, quando entrei no Orkut, vi a irmã da minha melhor amiga lá, entre as pessoas que me visitaram; e ela não tinha deixado nenhum recado, nem comentado nenhuma nova foto (das inúmeras três fotos que postei). Fiquei chateada, confesso; mas, como sou daquelas que gosta de cutucar onça com vara curta, pensei: Vou passar no Orkut dela e dar uma bronca por ela não ter dito nenhum olá.

Foi aí que me lembrei: eu é quem tinha ido ao Orkut dela no dia anterior e não deixara nenhum recado, muito menos comentei as fotos que passei para "fuçar". Não podia fazer outra coisa a não ser comentar com ela o ocorrido, para rirmos um pouquinho.

Tudo isso me fez pensar em como pequenos momentos definem nosso caminho. Um simples "olá" pode sim fazer toda a diferença. Quantas vezes tudo que eu precisava no dia era um abraço carinhoso e, inesperadamente, eu recebia de alguém que eu nem mesmo cumprimentava constantemente.

A vida é feita de escolhas. Escolher amar ao próximo não é somente ir para a guerra cuidar daqueles que são vítimas de fogo cruzado (isso também é); mas, escolher amar ao próximo é se doar, estender a mão, cruzar a ponte que ainda não foi construída, é dar o braço a torcer, é abrir mão do nosso "direito".

Eu escolhi fazer a diferença, escolhi dizer "oi" quando o fulano me vira a cara, escolhi ser a flor no meio do deserto. Por mais belo que seja o jardim, se não houver água, não haverá flor; eu escolhi ser a fonte que a maioria não dá o mínimo valor!

Ah, e Sávia, obrigada por me dar a inspiração para hoje!!!

Festa (?) de Despedida

Gostaria de entender este grande mistério: se alguém nos deixa, alguém digno de ser lembrado, como podemos fazer uma "festa" de despedida?? Me desculpem, mas isso não entra na minha cabeça.

Fico pensando em quantas "festas" de despedida fui, algumas por causa de amigos, outras, porque eu era quem me despedia. E não consigo pensar em nenhuma delas como uma festa, para mim, sempre houve motivos para aquela pequena tristeza; afinal de contas, por algum motivo que a vida determinou, fui afastada daquelas pessoas. E ser imposta a qualquer um a distância, não é algo que mereça uma festa.

Acabei de chegar de uma "festa" de despedida; embora tenha sido recheada de hamburgueres, batata frita, sorrisos e histórias, há motivos para me entristecer, uma vez que dificilmente me encontrarei novamente com essa pessoa, de quem nos despedíamos.

Isso me faz pensar na última "festa" de despedida da qual eu fui a pessoa de quem se despediam; quantas lágrimas foram derramadas, promessas de amizade eterna ditas. Ah, se eu soubesse que quem nem sequer falou seria quem mais estaria ao meu lado e aqueles que tanto fizeram me abandonaram em tão pouco tempo.

(Só um parêntese, que eu sempre gosto de fazer em minhas conversas: me pergunto até onde a minha "festa" de despedida realmente não foi uma FESTA!)

Não vejo "festas" de despedida como festas, afinal de contas, há separação, há distância, há perdas. Se algo tem que ser comemorado é a estada daquela pessoa em nossa vida, mesmo que tenha sido por um curto período de tempo.

Ao meu colega que se vai, toda a sorte a você.

E eu fico aqui, com minhas caraminholas, tentando compreender o que se passava na cabeça de quem inventou as "festas" de despedidas.

Saber que há um propósito

Há uma enorme diferença entre ser guiado pelo destino e saber que em tudo há um propósito.

Eu sei que existe um plano, um sonho, e que eu faço parte dele. E, melhor do que apenas saber que o propósito existe, é saber quem o arquitetou.

"Meu Pai é o Dono do Universo", ouvi alguém cantar (que, aproveitando o espaço canta muito bem); não sei se isso faz sentido pra vocês, mas pra mim faz toda a diferença.

Saber que o Todo-Poderoso construiu um castelo de sonhos e projetos somente para mim me faz pensar que existe um propósito em tudo, seja na chuva que caiu (ou não), na viagem que fazemos (ou não), seja nas lágrimas que precisamos derramar ou nas amizades que não se consolidam no tempo.

Há um propósito, e saber disso me conduz por um caminho de certeza; não uma certeza do que vai acontecer, mas uma certeza de que, o que e quando acontecer, como e aonde, será algo com um sentido, um objetivo.

Na verdade, saber que há um propósito é tudo que eu preciso saber; isso é fé e confiança.

A beleza das flores

Confesso: senti falta de ter um animal de estimação e acabei colecionando plantas!

Mas não são plantas comuns, são cactos. Embora embrutecidos, espinhosos e mal-vistos, são exemplos de resistência em meio ao deserto e beleza rara de se encontrar. Só quem não conhece não ama.

Acabei por me apaixonar por meus cactos; minha primeira, a Obregonia (esse nome não é a toa, é a espécie dela), está florindo;  nada mais justo do que mostrar ao mundo sua beleza.

Quando Ele fala na brisa

É fácil saber quando Deus fala no vento, no terremoto ou no fogo ( I Rs 19:11-12). Ouvimos Deus falar através de pregações, ensinos, profecias; sabemos quando nos deparamos com sua voz estridente que abala a estrutura dos montes.

Entretanto, a cada dia descubro o quanto o Papai gosta de falar através da brisa. Aprender a ouvir aquela vozinha interior, que nos adverte para onde ir, onde não ir, verificar uma porta que ficou aberta, levantar mais cedo porque o metrô pode estar cheio demais, ou simplesmente calar a voz para ouvir a quem realmente importa.

Aprendemos muito rápido acerca da necessidade de se fazer ouvido, mas muito pouco sobre ouvir. 

O Papai deseja encontrar filhos que aprendam não apenas a falar, mas, especialmente, a ouvir; afinal de contas, com tanta gente pedindo e reclamando, penso que Ele sente "falta" de ter com quem conversar.

Hoje eu me disponho a ser toda ouvidos para ouvi-lO; para aprender a bailar na leve brisa de Sua Voz!! Ser encontrada por Ele faz toda a diferença. Porquanto Ele me amou e um dia me ouviu, tudo que posso fazer é retribuir com amor e ouvidos.

Te amo, Papai; ensina-me a ouvi-lO.

Alguém me salve!!

Eu versus Informática; placar: 10x0, pra ela, é claro.

Definitivamente, sei digitar e enviar emails; o resto, bem, o resto não é chamado de   r e s t o   à toa. Configurar, analisar, editar, visualizar, salvar. Não, isso não é pra mim.

Mas, como eu posso aprender e o sistema não, um dia eu domino o que hoje me faz perder horas!!!

P.S.: 02 de janeiro de 2010; já faz um bom tempinho que escrevo, e felizmente, eu consegui aprender boas dicas!! Está vendo? É possível sempre melhorar!
Abraços,


Sua sempre,


Rachel=)

Como em um novo começo

Por vezes tentamos entender porque nossos planos e desejos não se realizam. Essa semana me peguei pensando muito nessas coisas; e descobri algo simples: Ele está no comando, e isso é o suficiente.

Sonhos e anseios do nosso coração tem um pequeno problema: são nossos; e enquanto não se tornarem dEle, nada se realizará com perfeição como desejamos.

Esse é um novo começo, na verdade, eu começo agora, porque o primeiro não valeu.

E que Ele seja o marco inicial de tudo que eu fizer.

Te amo, Papai