quinta-feira, 28 de abril de 2011

Permita-se

Permita-se tomar banho de chuva, mesmo que sozinha.
Acorde e se dê um dia só seu; sei o quanto isso é difícil, mas é possível.
Molhe os cabelos com água quente; existe hidratação de sábado para quê?
Coma chocolate, mas coma sem culpa.
Ou, se preferir, tome um potão de sorvete, sozinha, egoisticamente, e delicie-se nas 400 kcal inúteis!

Permita-se lambuzar com um enorme caqui.
Use as mãos, não uma colher. 
Suje a ponta do nariz mergulhando em uma fatia de melancia.
Ou crie um bigotinho de leite; leite é sempre bom.

Permita-se viver mais devagar.
Já falei isso anteriormente: permita-se não superar seus limites (Rotina, sim; Monotonia, não)
Respire profundamente, esqueça que existe poluição pelo menos por um minuto.
Visite parques, museus, teatros.
Cresça em todos os sentidos.

Permita-se ser você mesmo, mesmo que você não goste da versão apresentada.
Mude de roupa, de cabelo, cor de esmalte.
Mas mude por você, não por outros.
Esqueça o horário e durma até mais tarde. Durma tarde.
Ah, e quando for sair, experimente todo o guarda-roupa!

Permita-se viver intensamente.
Dê-se de presente uma elevada auto-estima.
Valorize-se, independentemente da última moda.
Seja para você tudo que você quer ser para os outros.
Não espere que alguém te complete, simplesmente seja um universo.
E se alguém aparecer, ele somente expandirá o que já é maravilhoso.

Abraços, especialmente às aquelas que me aguentam.

Sua sempre, 

Rachel=)

domingo, 24 de abril de 2011

Eternas icógnitas em uma equação

Não são as "aspas".
Não é a ausência de um adjetivo.
Ainda não é a falta de compromissos agendados ou promessas sem data marcada.


A competição é o que mata.
Não entre lasanha, feijoada ou sushi.
Afinal, tenho um doce que ninguém mais sabe fazer, pois não se vive sem mel.

Posso competir com o tempo.
Maturidade não se mede pela idade.
E um simples bate-papo convence da realidade.

Mas não posso apagar os km's no mapa.
Madri fica sim muito longe de São Paulo.
Pedir carona não vai adiantar.
Eu sei... faz o possível para não ficar de bobeira.

Mas, fato é que os km's continuam existindo.
Não posso competir com "eu vou cuidar de você". 
Muito menos com "braços abertos a te envolver".
É simplesmente impossível.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Conflitos

Já aconteceu de você ser dois "você"?
Você é aquilo, mas também não é!
Dois comportamentos opostos que facilmente te traduzem.
Parece que você escolheu o preto e o branco, o doce e o salgado, o mar e o céu, e decidiu viver tudo num dia só, de uma só vez.
Até quando é possível aguentar tamanha confusão?
Até onde podemos brincar com quem somos sem nos perdemos?
Será que podemos nos encontrar em nós mesmos diante dessa profusão de ideias e conceitos?
Enquanto não encontro resposta, continuo sendo eu mesma, pois é impossível ser outra coisa.

Abraços

Sua sempre,

Rachel=)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Bom Humor!

Céu azulado
Na minha janela o calor do dia
Um clarão que me aquece
Que faz o meu dia ser melhor dia!

Ah... Suspiros de vontade
Lembro-me de uma antiga cidade
Nova na idade
Mas distante na saudade

Dividida entre dois universos distintos
De um lado sinto-me na Capital do Mundo
De outro, na Capital do Coração
Como resolver esse impasse que está nas minhas mãos?

Sei lá, talvez seja a melhor resposta
Deixando seguir o dia com suas propostas
Imagino e sinto, vejo e escuto
O resto é Bonjour para todo mundo!!

Abraços

Sua sempre,

Rachel=) (e hoje com muito bom humor!)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Melhor amiga

Já cansei de dizer o quanto o dia-a-dia, o cotidiano, a rotina, o habitual me ensina.
Hoje reencontrei o rapaz da barba espessa e dos tênis de sapo. Ri de novo. Impossível não fazê-lo.
Mas, hoje, descobri que é possível sempre ser melhor amiga.
Não ser "a" melhor amiga de alguém, mas melhorar como amiga.

Me vi em uma situação em que eu ocupava o posto A e minha amiga o posto B. 
Quando, há algum tempo, eu fui o posto B e ela o A, tudo foi diferente.
Percebi que fui dura demais com quem confiou em mim.
Descobri o quanto é bom ouvir palavras de apoio em meio à desordem.
Entendi que nem sempre falar a verdade significa ser dura e cruel.

Ainda bem que tenho amigas. E isso me dá a segurança de que mesmo tendo sido tão "má" melhor-amiga, eu ainda continuo sendo a melhor-amiga.
E quero ser melhor amiga.  Sempre.
A diferença entre os que amam e os que são amados está na capacidade de pedir perdão.
Nem sempre os que amam tem coragem de se humilhar perante a pessoa amada e reconhecer seus erros.
Mas quem é amado, com certeza o é porque sabe reconhecer seus deslizes.
E hoje é meu dia de pedir perdão. Prometo que me lembrarei de hoje para ser melhor amiga. E continuar sendo a sua melhor-amiga.

Abraços

Sua sempre,

Rachel=)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Lições recentes

Situações cotidianas nos ensinam mais do que grandes e longas palestras, vai por mim.
E essa semana um estranho me deu ensinou uma lição só ao passar por mim, e outra fui eu quem aprendi mesmo.

Ia eu, no auge da minha TPM, querendo esmurrar o mundo, a caminho do Escritório. Quase chegando, vi um rapaz (que não tinha mais do que trinta anos) com uma barba super densa. Cobria metade do rosto, super espessa! E é claro que me chamou a atenção.
Continuei analisando a figura: camisa social branca, gravata azul clara, calça social cinza com risca de giz e.... um enorme tênis tipo jogador de basquete!! Não que o pé fosse grande, mas o tênis era grande. Estilo "boca de sapo", como diria minha mãe.

Aquela cena, inevitavelmente, me fez rir. Rir alto. Rir de verdade. Sozinha, no meio da rua, sem ninguém para em entender. Sem ninguém para me criticar.
E aí percebi algo: pequenos gestos, pequenas palavras, um olhar, um sorriso, um abraço! Pequeninos segredos que mudam uma vida! Não é preciso som muitas vezes, é preciso apenas atitude.
Para ser feliz não é preciso muito. Não é preciso ter, estar, fazer, conseguir. É preciso ser, apenas ser.
Gestos de delicadeza, de gentileza podem mudar o dia, o humor, a história de uma pessoa.
Quantos pequenos gestos você tem feito ultimamente? Isso me fez pensar.

A segunda lição foi: somente quando corremos o risco de perder aprendemos a valorizar.
Como todos que me acompanham sabem, deixei meu celular, agora apelidado de filhote, aprender a nadar! Obviamente o resultado não poderia ter sido outro: NADA!! 
O desespero foi total! Tristeza na Av. Paulista, perdida em meio ao mundo!
E, depois de cinco dias, lá veio o resultado: a garantia cobriu tudo! Como? Não sei; mas sei que cobriu. Nenhum centavo, nenhum dano, e ainda tenho mais três meses de garantia!!

E você está se perguntando aonde entra o aprender a valorizar. É que eu queria trocar meu aparelho. Estava classificando-o como obsoleto! Quanta ilusão! Meu aparelho não tem tela touch scream, mas isso não retira o fato de que a conexão dele com a net é perfeita, meu acesso ao Facebook é incrivelmente igual ao de um computador!! Felicidade total!

E isso me fez pensar que talvez precisemos apenas deixar a coisa acontecer, dia-a-dia, perceber, por si só, o valor de pequenos gestos, pequenas frases, pequenos presentes (que nem são presentes). Valorizando os outros, valorizamos a nós mesmos! Valorizando a vida, valorizamos a felicidade de viver!

Abraços

Sua sempre

Rachel=) (no momento, muito feliz!)

terça-feira, 5 de abril de 2011

Grande Mini Mulher

Ser Mini Mulher é o máximo: 
somos portáteis, 
cabemos em vários lugares 
(até mesmo os mais inimagináveis), 
não é necessário muito esforço para nos carregar, 
e nos abraçar é perfeito, 
cabemos direitinho nos braços de quem nos ama. 
É ser compacta para quem vê, 
e gigante para quem ama.

Às minhas inspiradoras Grandes Mini Mulheres.

Beijos

A todos, abraços

Sua sempre, 

Rachel=)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Quero ser, quero crescer

Por favor, me deixe ser, me deixe crescer.
Ser eu mesma, somente eu.
Viver meus sonhos. Meus sonhos, não os seus, não os nossos. Os meus.
Deixe-me ser egoísta, curtir minhas conquistas comigo mesmo, arriscar minhas escolhas.
Minhas escolhas. Não nossas, minhas. Somente minhas.

Quero ser, quero crescer.
Sair desse mundinho que talvez deveria ser cor de rosa, ou cor de arco-íris.
Mas tenho que confessar, tudo se tornou muito preto e branco.
Preciso seguir meu próprio caminho.
Chegar em casa e ouvir o som do relógio fazendo tic, tac, tic, tac.
O barulho que tanto detesto, mas que será o barulho da minha escolha.

Por favor, me veja não como a menina, mas como a mulher.
Quero ser menina quando eu quiser.
Quero ser, mas ser eu, não quem você quer que eu seja.
Fazer minha tatuagem de não sei o que não sei aonde.
Só porque essa é minha escolha.

Não quero ser rebelde, não quero ser manhosa.
Só quero ser eu, só quero crescer.
Deixar de suspirar pelos cantos.
Parar de sentir esse aperto no peito.
Não quero jamais deixar de ser para você.
Mas preciso ser, ser eu, eu mesma.

Por favor, quero ser, quero crescer.
E isso virá.
A escolha se vai doer mais ou menos,
aí, já não é minha escolha.

Abraços


Sua sempre,


Rachel=)

sábado, 2 de abril de 2011

Minha perda

Sei que muitos já perderam muito. Pessoas perdem pessoas. Amantes perdem amores. Amigos perdem amizades. Eu "só" perdi um celular (tá, eu ainda nem sei se perdi um celular). Mas é a minha perda.
Por que quando perdemos algo, que outros consideram de ínfimo valor, tentam a todo custo nos fazer pensar que valorizamos demais a nossa perda?
Uai, a perda é minha!! Eu dou a ela o tamanho que eu quiser. 

Meu celular, por extrema burrice da sua dona, resolveu aprender a nadar no tanque enquanto eu lavava roupa!!! Aff... se burrice matasse (ou melhor, burrice mata, e como mata!)
Um sentimento de perda, de tristeza, de vazio. Sei que é exagero, mas é meu momento de exagero.
A Avenida Paulista nunca foi tão triste, tão distante. Tive que ir lá hoje, mas ela não teve o mesmo encanto, o mesmo glamour, a mesma beleza. 

Isso me fez pensar que é preciso aprender a estar mais perto, mais do lado, quando nosso amigo, nossa irmã, nosso amor perde algo, mesmo que pra gente esse algo seja inutilmente fútil.
Ainda bem que é sempre tempo para ser mais e melhor.

E hoje ainda tomei banho de chuva. E senti falta do que nunca tive. Senti falta do que ainda vou ter. Como diria minha amiga "Mi", "será que é possível sentir saudades do que ainda não se viveu?".

Abraços

Sua sempre, (e no momento morrendo de raiva)

Rachel=)