quinta-feira, 10 de maio de 2012

Conclusões óbvias

Cheguei a uma conclusão difícil, porém, óbvia e realista: não posso ser para o próximo tudo que poderia ser se ele não quer.
Posso ser amiga, confidente, companheira.
Posso me embrenhar com você pelo vale do desespero.
Posso ser seu ombro amigo.
Posso ser a companhia do sábado a tarde no parque.
Posso ser a dupla na apresentação musical do colégio da sua irmã mais nova.
Posso ser desde que você queira e deixe que eu seja.

Estou aprendendo com O Melhor a ser educada.
Te amo, mas devo respeitar sua vontade, sua decisão.
Não posso me impor, não dá pra te obrigar a me deixar ser para você.
E não estou falando de nenhum namorado!!
Estou falando da vida, falando de amigos, falando de irmãos, falando de futuros amores, quem sabe.

Mas falo de quem um dia foi e não é mais.
Ou que me deixou ser e nem me quer saber outra vez.
Já disse isso: a porta ficará sempre aberta; a oportunidade para um retorno sempre existirá, mas não posso te obrigar a me querer por perto.
Não sei ser inconveniente além da segunda ligação, mensagem... sei respeitar limites, sei sentir quando já não sou bem-vinda.
Só gostaria de entender o porquê de certas decisões.

Todos nós erramos, e conversar é primordial para consertarmos erros.
Más decisões poderão eternamente se interpor entre nós. Mas somos nós quem decidimos se isso definirá nosso futuro.
Eu escolho manter relacionamentos tão bem construídos, mas não posso obrigar outras pessoas a fazerem o mesmo.
É por isso que só o tempo pode realmente provar certas frutos.

Eu continuo aqui, ainda que você já nem se lembre disso...

Sua sempre, Rachel=)

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