sexta-feira, 20 de maio de 2011

Reflexões à beira das rugas

Acredito que desde sempre esta data foi a mais esperada até hoje. Tudo bem que desejei com ansiedade incontrolável os 18, mas era apenas por conta da possibilidade de dirigir.

Mas os 23 sempre me pareceram o ano perfeito. Perfeito para ser mulher, perfeito para ser advogada, perfeito para ser responsável por mim mesma, perfeito para ser.
Costumo dizer que os 18 são o ano da liberdade e que os 21, da responsabilidade.
E os 23? Acredito que seja o ano do equilíbrio.
Liberdade demais machuca. Responsabilidade demais priva.

Aprender a equilibrar-se entre ser menina, mulher, profissional. E isso é um desafio!
Equilibrar o tempo, as finanças, as concessões feitas.
Descobrir como controlar os planos um dia feitos com os que aguardam ansiosos pela oportunidade de se mostrarem.

Confesso que já estou nos 23 há algum tempo (tava doído ser Dra. aos 22!). E confesso também que já estou morrendo de vontade de acrescentar um aninho aí!
Mas, tirando isso, estou extremamente satisfeita com esse tempo.

Nessa semana me veio uma verdade muito filosófica, mas uma verdade:
"O tempo é como uma família. Um velho ancião, que jamais aparece. Dele temos apenas lembranças. Seu nome? Passado.
Um jovem rebelde, que a todos surpreende, e jamais se deixa prever. Conseguimos traçar seus contornos, mas nunca o vemos nitidamente. Chamaram-no Futuro.
E por fim, um homem de meia-idade, que não consegue ficar no mesmo lugar muito tempo, mas está sempre ao nosso lado. Ao lhe perguntar 'Quem és?', respondeu-me apenas: 'Sou o seu Presente'".

Que venham as semanas de comemoração!

Abraços

Sua sempre, 

Rachel=)

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