quinta-feira, 9 de agosto de 2012

E como foi o dia?

Aos meus leitores, já aviso logo que esse texto parece meio perdido, mas tudo tem um sentido se analisado isoladamente (é que meu dia não foi nada fácil!)

Estamos tão acostumados a essa e outras perguntas do tipo "como vai?", "como andam as coisas?" "e o trabalho?, que nos limitados a responder sempre com monossílabas, geralmente com um "bem".
Mas, e se as coisas não estão tão bem assim? E se meu dia não saiu como esperado? 
Há dias meio assim, sem uma explicação lógica pra tudo que acontece, sem um quê ou porquê, apesar de todo esforço aplicado.

E me questiono quem está realmente interessado em ouvir a resposta.
É tão comum a correria e os problemas do dia-a-dia que não damos importância para nada que não sejam as nossas próprias dificuldades e aborrecimentos.
Pensamos sempre que nossos sacrifícios diários em busca do equilíbrio e paz no ambiente ao nosso redor são exclusividades nossas, e nos esquecemos, muitas das vezes, que não estamos sós na caminhada da vida.

Lendo "Um mês para viver - Trinta dias para uma vida sem arrependimentos" começo a ponderar com mais dedicação no que realmente vale a pena.
E assim, você passa a perceber que aqueles minutos sentada na cozinha vendo sua mãe preparar a janta e falando dos próprios aborrecimentos são mais preciosos do que a tela do computador ou da televisão.
Você entende que a sua Gêmula não tem culpa; ela está tão estressada quanto você, e não vale a pena estressá-la ainda mais com o seu ponto de vista de um problema que ela também está vivendo.

Pensar em como Deus gostaria que eu gastasse meus últimos dias é uma excelente maneira de ponderar como investir meus anos em favor daquilo que trará consequências e repercussões eternas!!
E assim, você entende que o Reino é mais importante do que bolsas da Louis Vuitton ou viagens pelo mundo (não que isso implique em arrependimento por Paris ou New York).
Mas é que, de repente, faz muito mais sentido doar-se por aqueles que estão ao seu redor, investindo tempo em construir um relacionamento verdadeiro e sadio, do que simplesmente gastar tempo e esforço à procura da tal felicidade que dizem existir (continuo achando que felicidade é ser, e não estar ou ter).

E, aos poucos, você consegue criar ao seu lado um círculo de pessoas que não se contentarão em ouvir um simples "bem", mas se importarão realmente com a sua vida, não porque querem se intrometer nela, mas porque investem em você.
E você terá o mesmo prazer de investir nesses relacionamentos.
Só que tudo isso é alcançado em Deus, em um relacionamento profundo com ele em primeiro lugar.
E assim, de repente, como num fechar e abrir de olhos, você terá aquela pessoa perguntando "como foi seu dia". (e tive a ligeira impressão de que faltou alguma coisa a dizer, mas não sei mais o que...)

Sua sempre,
Rachel=)

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