domingo, 30 de janeiro de 2011

Sentimentos e Ações

Muito daquilo que definimos como sentimentos, na verdade, exigem ações.
O mundo está cheio de pessoas que desejam sentir-se amadas, que desejam sentir vontade de perdoar, que procuram sentir compaixão ou misericórdia.
Mas, a cada dia, percebo que sentimentos são o de menos. O que realmente conta são as atitudes.
Amar não é sentimento, já disse. Amar é atitude, é ação. Deus amou e por isso deu Seu Filho. Quando um homem ama uma mulher, ele lhe dá um anel dourado.

Infelizmente, a humanidade é doente. Não fisicamente, mas emocionalmente. Almas despedaçadas por traumas, rejeições. Feridas expostas ou fraturas internas. A verdade é que as pessoas carregam sobre seus ombros e dentro de seu coração marcas profundas que não saram sozinhas.

Apenas em Cristo encontramos verdadeira solução. O melhor médico. O psicólogo mais eficaz. Cristo cura a medida que permitimos ser curados. E aí entra o agir. 
Deus não aparecerá na sua porta ou mandará um anjo para que você sinta que deve amar, que deve perdoar, que deve ser misericordioso, nem que está necessitado de cura e transformação.
Cabe a cada um de nós agirmos, pela fé, em direção à solução, ao agir segundo a Vontade do Eterno.

Pessoas não são, na maioria dos casos, culpadas pela dor que lhes foi causada. Mas são culpadas por carregar o peso da dor. Quando decidimos nos despojar do fardo, Cristo pode preencher o espaço.
Isso me lembra que é pela fé que alcançamos o descanso. E crer exige ação! 

Abraços

Sua sempre, 

Rachel=)


sábado, 29 de janeiro de 2011

???


Deu uma vontade de escrever, mas não sei o que...

Uma necessidade de colocar para fora sei lá o que e de onde vem... 
Acho que é saudade... ou esperança?
Enquanto isso, fico na contagem regressiva: faltam 33 dias!

Abraços

Sua sempre,

Rachel=)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Nesta cidade única

Nesta cidade única aprendi a usar Google Maps.
Nesta cidade única, metrópole do mundo.
Aprendi a chorar.
Entendi a distância.
Provei a saudade.

Neste cidade única há a cultura.
Nesta cidade única recheada de museus e teatros.
Aprendi a sorrir.
Entendi o abraço.
Provei o valor da amizade.


Neste cidade única que oferece aos seus habitantes perspectivas.
Nesta cidade única, Cidade das Oportunidades.
Aprendi a estudar.
Entendi o esforço.
Provei a vitória.


Nesta cidade única cujas ruas alagam.
Nesta cidade única sempre congestionada.

Aprendi a descobrir.
Entendi o valor de um guarda-chuva.
Provei o trânsito difícil.






Nesta cidade única de metro lotado.
Nesta cidade única de habitantes mal educados.
Aprendi a me proteger.
Entendi a necessidade de lixeiras.
Provei a estupidez humana.



Nesta cidade única de céu poluído.
Nesta cidade única de pedra e concreto.
Aprendi a usar protetor solar.
Entendi a importância de ser.
Provei meu primeiro anti-alérgico.


Nesta cidade única, que a final, eu escolhi.
Nesta cidade única que amar decidi.
Aprendi.
Entendi.
Provei.
Vivo.



Abraços,


Sua sempre,


Rachel=)

Homenagem aos 457 anos da Cidade de São Paulo

domingo, 23 de janeiro de 2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Estranhos no ninho

Sei o que é se sentir um estranho no ninho, um peixe fora d'água. E mais do que saber como é, é ser. E como se isso não fosse o bastante, fico muito feliz em ser.

Sempre fui a menina diferente, a do contra. A que achava que não era assim que deveria ser feito. Sempre fui a garota chata, que não concordava. A menina cujos pais não deixavam ela sair para qualquer lugar, qualquer dia ou com qualquer um. A criança que não brincava na rua (e por isso não aprendeu a jogar bete). A adolescente que não namorava aos 15 anos (embora todas as suas amiguinhas estivessem namorando). A mulher que não usava qualquer tipo de roupa.

E hoje sou grata. Fui instruída, ensinada. Não apenas cresci. Aprendi e amadureci. 

Olho ao meu redor e vejo absurdos. Comportamentos que beiram a loucura, embora socialmente aceitos. Pessoas próximas cujos atos ferem a moral e os princípios em que foram ensinadas. 
Fui criada como um peixe fora d'água, como a menina diferente. Mas hoje eu escolhi ser a estranha no ninho. A mulher que decide ir na contramão.

Ser é mais importante do que ter, estar ou fazer. E ponto.

Abraços

Sua sempre,

Rachel=)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Rotina

Resolvi fazer uma rotina para não desperdiçar meu tempo, 
afinal de contas, valorizar o tempo, meu e dos outros, é uma virtude.
E acho que a Super-Nanny ficaria orgulhosa.

Sua sempre,

Rachel=)


P.S: 27/02/2011 - Não funcionou uma semana sequer!!! srsrsrsrsr Mas valeu a intenção!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Vale-Restrospectiva

Se tem algo que eu gosto muito no final do ano são as retrospectivas. Elas nos dão a oportunidade de relembrar tudo (ou quase tudo) que aconteceu, que, de uma ou outra forma, marcou a nossa vida (ou, no mínimo, vidas, ainda que alheias).

As pessoas costumam fazer inúmeros desejos nesta época. E não apenas isso. Há um costume, quase que universal, de fazer-se promessas: "Neste ano, começarei aquela dieta"; "Neste ano, estudarei mais"; "Neste ano, serei mais isso ou aquilo".
Não que eu seja contra fazer planos e promessas. Sou contra a hipocrisia. Não é porque o relógio marca 00h00min do dia 1º de janeiro que o mundo simplesmente se esquecerá de tudo aquilo que fizemos ou fomos e o universo fará renascer em nós um ser humano 100% preenchível com tudo aquilo que gostaríamos de mudar.

A virada do ano não exclui nossos erros. A passagem de mais um ano não justifica nossas escolhas erradas. O inicio de mais um ano não nos transforma automaticamente em pessoas melhores e mais bondosas, amorosas, pacifistas. 
Por isso gosto das retrospectivas. Para mim, esta época do ano serve para nos fazer lembrar do que fizemos, quem fomos, o que conquistamos. Não é possível simplesmente apagar o ano que se passou, acreditando que no próximo ano faremos tudo diferente. Se não encararmos o que aconteceu será impossível mudarmos o que virá.

Que neste início de ano sejamos capazes de ponderar na balança tudo aquilo que aconteceu em 2010. Que possamos olhar no retrovisor da nossa vida e refletirmos em tudo aquilo que se passou. Que possamos apontar para nós mesmos aonde erramos, para que em 2011 possamos ser melhores nestes mesmos pontos. Que possamos identificar nossas qualidades e nossos defeitos: só assim poderemos aperfeiçoar aquilo que já está bom e trabalhar para melhorar aquilo que não nos agrada (ou não agrada os outros). 

Nada de grandes promessas. Nada de planos muito elaborados. Viver cada dia intensamente deve ser suficiente. Acreditar que o Eterno tem planos incríveis e que eu serei capaz de estar aonde será preciso para vê-los se realizar é o desejo real do meu coração. Mas, acima de tudo, quero seguir o Caminho, independentemente do lugar para onde Ele me levar.


Feliz 2011!

Sua sempre,

Rachel=)