Uma criança nasceu.
Um ancião se foi.
Brevidade da vida.
Cantada ou narrada.
Quem é o homem, para que dele te lembres, oh Deus?
Como uma erva que nasce pela manhã
E à tarde, quando alto vai o sol, já não é mais.
Somos tolos correndo atrás do nada
De que nos vale tanto dinheiro, tanto suor?
Por acaso podes comprar mais batimentos para o teu coração?
Em algum momento encontrastes uma loja de minutos?
De que adiantou as noites em frente ao trabalho?
Para onde foram teus esforços não recompensados pela vida?
Não vistes teus filhos crescendo.
Perdestes o brilho no olhar de tua amada.
Ah, tudo que realmente importa
É conquistado com sangue ou amor
Dinheiro para nada valerá se isso for tudo que tens
Pobre coitado, era tão pobre que só tinha dinheiro.
O Mestre dos Mestres gritou:
“Louco, esta noite pedirão a tua alma
O que tens preparado?”
O que teus amigos falarão de ti?
Teus filhos sentirão tua falta ou será como mais um dia
Quando não estavas lá?
Para onde irás, oh alma sofrida?
Terás descanso?
Estás certo disso?
“Eu vim para que tenham vida
E vida em abundância”, disse Jesus
Não é riqueza.
Não é glamour.
É vida.
É paz.
É descanso.
É certeza.