Depois de viver tanta coisa sobrenatural, ainda assim, somos preconceituosos.
No fundo, no fundo, acreditamos que Deus é limitado por nossas regras de convívio social dentro das igrejas.
Cremos que podemos moldar Deus em uma caixinha chamada "Culto".
Não, não podemos! E ontem, provei disso.
Não que eu ache que Deus é limitado a alguma liturgia doutrinária.
Mas, querendo ou não, crescemos ouvindo que pastores devem usar terno; jogo de luzes na igreja é quase pecado; jovens dançando e celebrando só em acampamentos.
E "daonde" tiramos essas ideias? Porque da Palavra é que não foi.
Ontem visitei, depois de quase quatro anos nessa São Paulo, a Bola de Neve Church.
Sim, ela existe!
Sim, há uma prancha no lugar do púlpito.
Sim, a decoração te lembra uma lanchonete na praia.
E sim, a Unção é derramada sem limites.
Sem termo.
Sem gravatas.
Sem mulheres em seus vestidos estampando suas bolsas de marca.
Tatuagens por todo lado.
Homens de bermuda, boné e havaianas.
Sem protocolos.
Mas ainda assim eu vi reverência.
Jovens esperando a oração terminar para entrar na igreja.
Adolescentes chegando e se ajoelhando no seu banco para orar antes de começar a adorar.
Uma multidão de corações entregues ao Amor e à Graça do Pai.
Vivemos em um mundo tão quadradinho, que nos esquecemos que a fôrma é do mundo, não do Pai.
Deus nunca estabeleceu modelos. Ele estabeleceu valores e mandamentos.
O apóstolo Paulo resumiu muito bem quando disse:
"Um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come só legumes.
Quem come não despreze a quem não come; e quem não come não julgue a quem come; pois Deus o acolheu." (Romanos 14:2-3)
Precisamos, desesperadamente, compreender que seguir a Cristo nunca significou ser diferente pelo modo de vestir, de decorar a igreja ou de tocar e cantar.
Seguir a Cristo significa ser diferente na essência.
No modo de comportar-se diante do mundo.
Na maneira de dizer não ao mundo.
Seguir a Cristo sempre significou liberdade!
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