terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O Grande Dia

"E o Grande Dia haverá de chegar
Quando eu e você, eu e você
Estaremos com Ele
Naquele Dia
Oh, e eu e você, eu e você
Cantaremos em uma só voz
A Ele, a Ele
Senhor valeu a pena
Senhor valeu a pena
Eu haverei de cantar ao meu Senhor"
Livres para Adorar, Vai Valer a Pena

Sempre classifiquei o dia do meu casamento como "O Grande Dia".
Acho que é natural. Toda mulher (ou quase todas) crescem sonhando com o dia em que entrarão de branco na igreja sendo levadas ao amado com quem compartilharão a vida.
Mas, depois de ouvir essa música, o Senhor ministrou algo muito específico na minha vida, mas que acho que servirá a você também.

Por qual grande dia você tem esperado?
O que motiva o seu levantar e o seu deitar?
Por quem você caminha?
Quem você espera?

Li uma frase que me marcou: "Devemos viver como se Cristo tivesse morrido ontem, ressuscitado hoje e fosse voltar amanhã".
Que grandiosa verdade!
Cristo voltará e ninguém está preocupado com isso!

E assim volto à música do início.
Há um Grande Dia, O Grande Dia!
Quando as trombetas soarão e o meu nome será dito pelo Amado da minha Eternidade, como diria minha amada Gabi!
Esse sim é O Grande Dia.

Um casamento não irá curar feridas. Cristo irá.
Um casamento não tirará dos meus olhos toda lágrima. O Pai tirará.
Um casamento não garantirá sorrisos todos os dias. A eternidade sim.
Um casamento é um dia importante; é um dos grandes dias da nossa vida.

Ainda espero.
Ainda creio que haverá, sim, um grande dia.
Mas estou aprendendo que nossa vida não pode depender somente disso ou de qualquer outro evento.
Seja faculdade, seja concurso, seja emprego, seja casamento ou filhos.
Nada disso, jamais, será suficiente para se comparar à verdadeira expectativa dos filhos de Deus! 
Maranata, ora vem, Senhor Jesus!!

Abraços
Sua sempre, Rachel=)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sem gravata. Com Unção.

Temos que admitir: somos preconceituosos!
Depois de viver tanta coisa sobrenatural, ainda assim, somos preconceituosos.
No fundo, no fundo, acreditamos que Deus é limitado por nossas regras de convívio social dentro das igrejas.
Cremos que podemos moldar Deus em uma caixinha chamada "Culto".
Não, não podemos! E ontem, provei disso.

Não que eu ache que Deus é limitado a alguma liturgia doutrinária.
Mas, querendo ou não, crescemos ouvindo que pastores devem usar terno; jogo de luzes na igreja é quase pecado; jovens dançando e celebrando só em acampamentos.
E "daonde" tiramos essas ideias? Porque da Palavra é que não foi.

Ontem visitei, depois de quase quatro anos nessa São Paulo, a Bola de Neve Church.
Sim, ela existe!
Sim, há uma prancha no lugar do púlpito.
Sim, a decoração te lembra uma lanchonete na praia.
E sim, a Unção é derramada sem limites.

Sem termo.
Sem gravatas.
Sem mulheres em seus vestidos estampando suas bolsas de marca.
Tatuagens por todo lado.
Homens de bermuda, boné e havaianas.
Sem protocolos.

Mas ainda assim eu vi reverência.
Jovens esperando a oração terminar para entrar na igreja.
Adolescentes chegando e se ajoelhando no seu banco para orar antes de começar a adorar.
Uma multidão de corações entregues ao Amor e à Graça do Pai.

Vivemos em um mundo tão quadradinho, que nos esquecemos que a fôrma é do mundo, não do Pai.
Deus nunca estabeleceu modelos. Ele estabeleceu valores e mandamentos.
O apóstolo Paulo resumiu muito bem quando disse:
"Um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come só legumes.
Quem come não despreze a quem não come; e quem não come não julgue a quem come; pois Deus o acolheu." (Romanos 14:2-3)

Precisamos, desesperadamente, compreender que seguir a Cristo nunca significou ser diferente pelo modo de vestir, de decorar a igreja ou de tocar e cantar.
Seguir a Cristo significa ser diferente na essência.
No modo de comportar-se diante do mundo.
Na maneira de dizer não ao mundo.
Seguir a Cristo sempre significou liberdade!