Teimosos pela própria natureza

"- Eu avisei, não foi?!

- Pior é que avisou mesmo, Senhor, há dois mil anos quase, e eu, de novo, não ouvi."

Esse poderia ser o diálogo de qualquer um de nós, assim como foi o meu no dia de ontem. Se tem uma lição profunda e intensa que aprendi nos últimos dias é que definitivamente preocupar-se com o dia de amanhã é a maior burrada (desculpem a palavra, mas preciso causar o impacto necessário).

Cheguei à conclusão de que toda a minha preocupação, todo o meu aborrecimento antecipado de nada adiantaram, a não ser para causar mais stress. É por isso que me lembro do que o Amado da minha Eternidade disse: "Não andeis ansiosos por coisa alguma (...) basta a cada dia o seu próprio mal"; e eu ainda insisto em tentar discordar dEle.

Não há sentindo em não ouvi-lO, isso todo mundo sabe. O problema é que somos teimosos pela própria natureza, natureza essa que tem que morrer a cada dia. 

Deus só precisa se "preocupar" (com aspas bem grandes) com o dia de hoje, porque nós, humanos, não conseguimos viver dois dias ao mesmo tempo, por razões absolutamente óbvias!!! E se a gente não consegue viver o amanhã no hoje, por que insistimos em tentar agir como se o amanhã já estivesse aqui???

Preocupar-se com o que ainda não é, é como dizer ao Senhor que você não confia muito nEle para resolver determinado assunto. 

A beleza da confiança e da dependência está exatamente aí: não há como saber o que será, mas podemos crer que Ele resolverá antes de precisarmos pedir.

Abraços

Sua sempre,

Rachel=)